Já que estou sem facebook (e com tempo de sobra, consequentemente), postarei mais por aqui. Pra mim mesma. Pra posteridade.
O primeiro livro do ano foi "Manifesto do Nada na Terra do Nunca", do Lobão. Ele é louco, disso todo mundo já sabe. No livro, Lobão falou mal do partido para o qual um dia fez campanha. Sim, o PT. Não sabia desse ponto fraco na vida dele. Foi uma leitura rápida, tentando não dar atenção às palavras difíceis que Lobão costuma usar. Ele também falou mal d´A Liga, do Brasil e dos brasileiros. Não tenho como concordar com ele. Tampouco discordar.
Fonte: Pai Google
Em seguida, comprei "A culpa é das Estrelas", de John Green, por indicação da minha irmã. Um tema pesado, mas a forma com que o autor escreve faz com que fique leve e bonito. Fala sobre Hazel e Augustus, dois adolescentes que sofrem de câncer. Ela, em estado terminal. Ele, temporariamente curado. Se não fosse o Matias em volta de mim me chamando, me gritando, me pedindo leite com nescau no copo do Cebolinha, eu teria chorado em algumas partes. Li em dois dias, indico e até empresto.
Estou lendo agora "Chá de Sumiço", o novo da Marian Keyes. Vocês já sabem que sou fã da Marian, já falei por aqui. O livro conta a história da última irmã Walsh, Helen. Já teve o livro da abandonada Claire (Melancia), da viciada Rachel (Férias), da certinha Margaret (Los Angeles) e da melancólica Anna (Tem Alguém Aí?!). Agora é a vez da doidinha de pedra. Estou no começo, mas já dá perceber os traços de Marian Keyes: detalhista e cheio de descrições, porém sagaz e envolvente. Usa humor e algum tema sério. Desconfio que o tema sério da vez é sobre uso abusivo de remédios.
Volto depois, pra falar da minha busca por um segundo emprego.