quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sem inspiração pra isso aqui, só vim contar que tô com depressão pré-aula. A minha vidinha tá tão boa e pacata!
Eu acordo, assisto as reprises da Ana Maria Braga tomando meu café da manhã. Em seguida, assisto Caverna do Dragão e fico zapeando por uma meia hora. Levanto, brinco com os cachorros, faço alguma tarefa doméstica e vou pro pc. Fico no pc. Fico no pc. Fico no pc. Lá pelas 13h vou arrumar algo pra comer. Fico no pc. 14h passa filme no SBT, e tá passando vários filmes tontos legais. Assisto o filme. Tiro um cochilinho até 17h. Acordo e vou brincar com os meninos. Fico no pc. Umas 18h e pouco vou correr. Corro. Corro. Corro. Volto pra casa, brinco com os meninos, tomo banho. Fico no pc. Fico no pc. 21h passa Gossip Girls e eu assisto. Na terça-feira tenho compromisso marcado com o Rabin na Mtv, nos outros dias fico zapeando. Durmo lá pela meia noite. Não largaria essa vidinha por nada, se de dinheiro eu não precisasse.
Pois é... eu sei... até nas férias eu curto uma rotininha. Que vida empolgante, eu tenho.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística- última parte

No quinto e último dia acordei quebrada. Péssima. Emiliano também. A gente já tinha visto tudo que queria, praias, peixes, escuna, portanto íamos repetir a Prainha. Tomamos café, fomos dar uma volta na cidade a pé, compramos camisetinhas pros sobrinhos, entramos numa lan house... e voltamos pro hotel. Um puuuta sol, desci na piscina, logo ele desceu também e decidimos não ir pra Prainha porra nenhuma. Tava bom ali.
Fiquei por lá a tarde toda, depois saímos pra almoçar e chegamos à seguinte conclusão: quatro dias é o suficiente pra ver bastante coisa legal e não enjoar de mar, roupas sujas e biquíni.
A noite saímos pra tomar sorvete e vimos um artistinha global que nem sei quem é mais. No dia seguinte acordamos cedinho e fomos embora pra Sampa, já com saudades das belas paisagens desse lindo lugar chamado Paraty.
Comidas que não podemos deixar de comer:
-Crepes da clássica creperia do centro histórico;
-Sorvete da sorveteria italiana, os de frutas em especial;
-Isca de peixe com maionese de maracujá do Che bar;
-Salada do bar da Ilha do Cedro.
É isso... fiz esse diário pros amigos e família lerem, pois tenho preguiça de contar e sou muito melhor escrevendo.
Quem quiser ler, leia. Quem não quiser, foda-se. Porque eu falo palavrão.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística parte IV

Vamos lá, gente, prometo que tá acabando...
No quarto dia acordei moída moída moída. Com dor nas pernas, aquela coisa. Mas eu já tinha escolhido todos os passeios dos outros dias, então deixei o Emiliano escolher. Obviamente ele escolheu passear de escuna. Já fui sabendo que ia sofrer, mas eu também tava afim, nunca tinha passeado de escuna. Fomos em uma agência de turismo e escolhemos um roteiro, pagamos 35 reais cada um, com direito a frutas. Mas dá pra ir direto no cais e escolher a que mais você se simpatizar. São praticamente os mesmo passeios.
Nossa escuna era toda preta e com uma bandeira pirata no topo, achei o máximo. Se chamava Vitória V e o dono era meio roqueirão de São Paulo. Tomei um remédio pra enjoo (não adiantou muita coisa) e entramos no barco. Já na primeira parada eu tava morrendo de dor nas pernas (por causa das trilhas do Cachadaço), enjoada, velha... mas quis fazer bonito pro Emiliano e nadei até a Praia Vermelha, uma praia linda que só se chega de barco. Cheguei na areia, procurei uma sombra e fui deitar, enquanto o Emiliano se jogava nas águas cristalina. Achei melhor voltar pro barco antes que me desse uma cãimbra. Me joguei nas almofadas fofinhas e pensei em dormir pra ver se passava a tontura, mas o mor pediu pra eu tirar umas fotos dele mergulhando e se achando o César Cielo. A segunda parada foi na Lagoa Azul, um lugar espetacular. Não há praia, só uma água mais azul do que o céu e pedras e mais pedras. Fiquei com medo de mergulhar lá, as águas batiam nas rochas e eu sou meio mole. Mas nosso herói do Brasil foi! Tirei muitas fotos lindas dele nas rochas. A terceira parada foi na Ilha Comprida, também sem praia, mas com muiiiiiitos peixes. Lá sim, me joguei no meio dos peixinhos e fiquei só na observação. Dava pra alugar máscaras, mas nem precisava, tão transparente era a água e tão pertinho os peixes chegavam. Nessa altura do campeonato eu já tava verde, então não desci na quarta parada, que foi uma outra praia que esqueci o nome. O barco parou muito longe da praia e eu não tinha condição nenhuma de chegar lá, mas dei uma nadadinha em volta do barco.
Bom, o passeio durou cerca de cinco horas e pra quem tem estômago forte vale muito a pena ir! Eu gostei muito de ver os peixes, mas se não fosse minha velhice aguda seria mais divertido. Nem preciso dizer que cheguei mais moída do que já tava, tomei banho e dormi. Nem quisemos saber de sair a noite, ainda mais que choveu. Pedimos uma pizza, jantamos e capotamos assistindo "Dalva e Herivelto".
Sobre o quinto e último dia eu conto amanhã, assim como as considerações finais.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística parte III

Tá ficando cansativo esse negócio de diário de viagem, mas começou, termina. Cacete.
No terceiro dia pegamos nossas trouxinhas e seguimos pra Trindade. Esqueci de mencionar que, voltando de São Gonçalo, tentamos ir pra Paraty-Mirim, mas a estrada era de terra, péssima, cheia de lama e no meio disso tudo tinha uma tribo indígena, protegida pela Funai. Deixamos quieto. Já a estrada de Trindade é bem mais tranquila. Asfaltada e, apesar de estreita, quase não há perigo quando estamos devagar. Dá pra ir de bus também, viu gente. Enfim. Chegamos lá e não sabíamos em que praia ficar. Estacionamos por 10 reais e pegamos a trilha pra Praia do Meio, mas tinha muita gente, muito bar e muito som pro meu gosto. Misturava samba e reggae, parecia que eu tava na Praia Grande, sei lá. Então pegamos mais uma trilha que deu pra Praia do Cachadaço. Essa sim, meu amigo, vale a pena... uma praia limpa, extensa, com poucas ondas e dois bares rústicos (no meio do mato, mesmo). Tinha bastante gente, mas nenhum som. Como somos seres incansáveis e aventureiros, seguimos até o fim da praia e pegamos OUTRA trilha, essas de 700 metros, que dava pra Piscina Natural do Cachadaço. A porra da trilha é terrível: muita subida, passagens estreitas, mas com uma linda vista pro mar. Ouvi dizer também que há uma praia nudista por ali. No meio da trilha tem um bar que vende água a três reais (o cara deve ganhar uma puta grana). Acho que vende maconha também, pelo que percebemos. Então... na piscina natural tinha muita gente, por isso a água não estava tão límpida (e risonha), mas dava pra ver muitos peixinhos listradinhos de preto e amarelo. Acho que se chamam Jurumirins, nadavam no meio de todo mundo sem cerimônia alguma e até morderam o pé do Emiliano. Eu, que sou velha, enjôo no mar, tenho medo de afogar e coisa e tal e tal e coisa, amei esse passeio. Até pulei de uma pedra! Difícil foi pegar a trilha de volta. Tiramos uma boa pestana nas areias da praia do Cachadaço, em meio a muitos aspirantes a hippies fumando seus baseadinhos. Duas hippies resolveram morar por lá e, para sobreviverem, montaram uma barraca e vendem sucos, pastel, refri, porções. Uma porra dum pastel custava 4 reais. De hippie só a barraca, meu filho, aquelas cretinas devem montar na grana fazendo os gringos de trouxas. A única coisa bacana era o rotweiller que ia pegar o coco, abria, bebia e enterrava na areia.
A noite eu tava bagaçada, mesmo assim fomos no Che Bar, que de revolucionário só tinha o nome. Vi uma das coisas mais bacanas que tinha por ali. Dois gringos, talvez do México, um novinho e um mais velho, tocando violão, banjo e cantando músicas de sua terra, esbanjando um sorriso no rosto. Felicidade plena tinha também o hippie (esse era hippie MESMO, e não fingido, igual à maioria dali) que fazia caricaturas de turistas. Camisa aberta, pezinhos descalços pra cima e um sorriso seguro, do tipo "paguem pau pra mim porque sei o que estou fazendo". Era, de longe, nosso artista predileto.
Amanhã eu conto sobre o quarto dia (que, na minha opinião, foi mais sofrido).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística parte II

O dia seguinte amanheceu nublado. Nós íamos para Trindade, que segundo o orkut, o google e as opiniões alheias é a praia mais bonita de Paraty. Mas como tava tempo de chuva e não queríamos perder nada de Trindade, resolvemos ir pra São Gonçalo. É uma praia que fica a 25km da cidade e não é difícil chegar. Tem um estacionamentinho na beira da estrada e pagamos cincão pro carro ficar lá. Pegamos uma trilha de sei lá quantos metros e chegamos a uma praia linda linda linda, sem ondas (nem preciso mais dizer, já que todas as prais de lá são assim) e sem nada. Nada. No meio do mato, sem bar, sem camelô, sem pessoas praticamente... de lá pega-se barcos (10 reais) para as ilhas próximas, e naquele dia o barco Sofia estava fazendo viagens pra Ilha do Cedro. Quando lá chegamos não botei muita fé no lugar, Eram dois bares pequenos e simples, uma água não cristalina, mas calma, e muitos siris espalhados pela fina areia. Chegamos cedo, por isso quase não tinha gente. Pensei que fosse me entediar por lá, mas não é isso que queremos nas férias? Cansar de fazer nada? Bom, o Emiliano mal chegou e já se jogou no mar... só saiu de lá pra comer e se esconder do sol que fez lá pelas 13h. Um puuuuuta sol! E a gente achando que ia pegar chuva... sei que ficamos lá até umas 16h e não cansamos nem um pouco de ver aquela belezura toda... as pedras, as conchas, os siris amigos e os pássaros pescando peixinhos na hora do almoço. A única coisa que não gostei foi que esses barquinhos soltam muito óleo na água. Alguém devia ver isso.
No dia seguinte, finalmente, fomos pra Trindade. Amanhã eu conto.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística parte I

Após cinco anos viajando só pra visitar a família, decidi que neste ano eu queria ir pra um lugar que realmente me interessasse. Foi então que pensei em Paraty, já que alguém havia me falado que lá o mar é calmo e sem ondas (tudo o que sempre desejei, pois não entro em mar bravo desde 2002, quando quase morri afogada em Santa Catarina). Morzão, gente boa que é, disse sim de imediato e lá fomos nós correr atrás de pousada e essas coisas. Pesquisei bastante na comunidade de Paraty no orkut, por isso chegamos lá já com alguma ideia do que era mais importante visitar.
Chegamos numa terça às 13h e perguntamos pra dona da pousada qual era a praia mais perto dali, e ela nos sugeriu a Prainha. Andamos uns 10km de carro pra chegar lá (sim, queridos, todas as praias legais de Paraty são fora da cidade, o que deixa tudo ainda melhor) e mais uns 300m de trilha a pé. Nos deparamos com um mar calmo, uma praia pequena e tranquila, sem muita gente. Não havia vendedores ambulantes nem guarda-sol pra tudo quanto é lado, e já gostamos de cara do lugar. O Emiliano mal chegou e já foi pra água. Por lá ficou até a hora de irmos embora. Eu sou mais contida e doente, fiquei uns 15 minutos na água e já comecei a ter enjôo, por isso fui pra areia e tirei um bom cochilo. Aliás, pudemos nós dois entrar ao mesmo tempo no mar sem que ninguém vigiasse nossas coisas, já que lá a galera é civilizada e ninguém rouba nada de ninguém. Chegamos umas 16h30 na cidade, tomamos banho e fomos procurar algum lugar pra almoçar. As coisas no Centro Histórico são mais caras, por isso procuramos algo fora de lá. Tudo é relativamente perto, então nem rola ter preguiça de procurar as coisas. Achamos um restaurante legal, mas acabou sendo o mesmo preço de todos os outros de dentro do CH, que conhecemos nos dias seguintes. A noite, mais voltinhas no centro e bebidinhas. Vá com dinheiro, gente, porque carioca é foda! Põe os preços lá na putaqueopariu, mas vale a pena.
(continua...)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Assim como Emiliano me lembrou nos comentários, esqueci de mencionar sobre o berne do Leo. Eu não sei se a palavra "berne" se escreve assim, já que nunca a escrevi antes, nem nunca tinha visto um, por isso perdoem essa escritora de fim de noite se estiver errado.
Acontece que Leopoldo, o meu caçulinha, é meio pancado da cabeça, e por isso as coisas sempre acontecem com ele. Já pulou em movimento de um carro, pegou doença do carrapato duas vezes, adora voltar pra casa verde de alguma merda fresca que encontrou pelo caminho e tem pavor de rojões (por isso sempre tenho em casa calmantes e salsicha em dia de jogo ou eleição).
Quando fui dar banho nele e vi um puta caroço no pescoço dele, já pensei no pior: "é tumor, é câncer e vou perder meu menino". Mas o Emiliano me acalmou dizendo ser berne.
Levamos o pequeno pra Dra Adriana e ela nos recebeu com um belo sorriso e as seguintes palavras: "vocês demoraram pra voltar dessa vez!" Mal o colocamos na maca e ela já disse que era mesmo o bichinho. Tentou espremer, mas o Leo chorou muito, então resolveu dopá-lo. Devo dizer agora que Leo, o pequeno, é viciado numa injeção. Quando pegou doença do carrapato pela segunda vez eu tive que dar uma injeção por dia durante uma semana no músculozinho dele. Na terceira dose ele já estava totalmente acostumado e feliz. Dessa vez não foi diferente, a doutora aplicou e ele já caiu pro lado. Espremeu com tanta força que logo saiu uma bicho branco e gosmento do pescocinho do meu menino. Fez uns curativos e nos mandou pra casa cheios de remédios. Naquela tarde o Leo dormiu umas quatro horas seguidas, sendo que o efeito da injeção demorava meia hora pra passar. Mas sabendo que era o Leo, e sabendo do jeito que ele é, estranhei que ele não dormiu até o dia seguinte.
Escrevi isso porque tô morrendo de saudade dos meus meninos, já que eles estão na casa dos meus sogros há três semanas. Escrevo também porque hoje abro mão de muitas coisas por eles: viagem, passeios, ficar as férias inteiras aqui em Ourinhos, entre muitas outras coisas. Já penso em comprar uma pick-up, em transformar meu terreno em um grande canil, tudo por eles. Pode ser estranho pra algumas pessoas e sei que é exagero da minha parte, mas eu amo meus pequenos e eles são minha familia lá em ASB. Faço o que for possivel pra vê-los felizes.
Pode deixar, doutora Adriana, a gente demora... mas sempre volta.

sábado, 2 de janeiro de 2010

E aí, querido diário!

As minhas férias estão razoavelmente boas... como já disse,meus sobrinhos estão aqui. O João AMA o tio Mimi dele, não me dá moral e só me chama de madrinha quando quer que eu fique horas assistindo seus pulos na piscina. O Matias é um doce de menino... me bate na cara, me atira coisas... mas gosta que eu cante "Fui morar numa casinha" pra ele.
No Natal o carro da minha mãe atolou indo para a chácara e tiveram que puxá-lo com um trator, mas chegamos a tempo de comer a maionese que me fez morar no banheiro nos três dias que sucederam. Mamãe, que é mais fraca, teve que ser internada e só saiu no dia 31 do hospital, mas já toma chá com torradas sem vomitar. Por isso nosso reveillon foi em casa. Minha sogra fez uma oração agradecendo à Deus e à Mãe Peregrina e minha irmã teve um ataque de riso bem nessa hora. Ouvimos a contagem regressiva pela rádio Jovem Pan, que divertido.
Terça-feira pretendo ir a Paraty, se a chuva parar e a estrada não desabar. Tomara que dê certo, pois metade da grana tá depositada faz tempo e eles não devolvem. Vou até Paraty nem que seja pra ver morro desabando.
É isso, querido diário... escrevo essas palavras enquanto Mariana conta uma história para João, Matias come um pão calçando um pé do seu croc, Emiliano se embriaga com seus amigos num fim de mundo qualquer e termino de baixar um video de meu humorista preferido.
Nos vemos no próximo.