quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Minha primeira crítica turística parte IV

Vamos lá, gente, prometo que tá acabando...
No quarto dia acordei moída moída moída. Com dor nas pernas, aquela coisa. Mas eu já tinha escolhido todos os passeios dos outros dias, então deixei o Emiliano escolher. Obviamente ele escolheu passear de escuna. Já fui sabendo que ia sofrer, mas eu também tava afim, nunca tinha passeado de escuna. Fomos em uma agência de turismo e escolhemos um roteiro, pagamos 35 reais cada um, com direito a frutas. Mas dá pra ir direto no cais e escolher a que mais você se simpatizar. São praticamente os mesmo passeios.
Nossa escuna era toda preta e com uma bandeira pirata no topo, achei o máximo. Se chamava Vitória V e o dono era meio roqueirão de São Paulo. Tomei um remédio pra enjoo (não adiantou muita coisa) e entramos no barco. Já na primeira parada eu tava morrendo de dor nas pernas (por causa das trilhas do Cachadaço), enjoada, velha... mas quis fazer bonito pro Emiliano e nadei até a Praia Vermelha, uma praia linda que só se chega de barco. Cheguei na areia, procurei uma sombra e fui deitar, enquanto o Emiliano se jogava nas águas cristalina. Achei melhor voltar pro barco antes que me desse uma cãimbra. Me joguei nas almofadas fofinhas e pensei em dormir pra ver se passava a tontura, mas o mor pediu pra eu tirar umas fotos dele mergulhando e se achando o César Cielo. A segunda parada foi na Lagoa Azul, um lugar espetacular. Não há praia, só uma água mais azul do que o céu e pedras e mais pedras. Fiquei com medo de mergulhar lá, as águas batiam nas rochas e eu sou meio mole. Mas nosso herói do Brasil foi! Tirei muitas fotos lindas dele nas rochas. A terceira parada foi na Ilha Comprida, também sem praia, mas com muiiiiiitos peixes. Lá sim, me joguei no meio dos peixinhos e fiquei só na observação. Dava pra alugar máscaras, mas nem precisava, tão transparente era a água e tão pertinho os peixes chegavam. Nessa altura do campeonato eu já tava verde, então não desci na quarta parada, que foi uma outra praia que esqueci o nome. O barco parou muito longe da praia e eu não tinha condição nenhuma de chegar lá, mas dei uma nadadinha em volta do barco.
Bom, o passeio durou cerca de cinco horas e pra quem tem estômago forte vale muito a pena ir! Eu gostei muito de ver os peixes, mas se não fosse minha velhice aguda seria mais divertido. Nem preciso dizer que cheguei mais moída do que já tava, tomei banho e dormi. Nem quisemos saber de sair a noite, ainda mais que choveu. Pedimos uma pizza, jantamos e capotamos assistindo "Dalva e Herivelto".
Sobre o quinto e último dia eu conto amanhã, assim como as considerações finais.

Um comentário:

  1. - A Pizza carioca é boa, barata e demorada
    - O nome da 4ª praia é Praia do Engenho. Também não fui até a praia pq tb já estava cansado. Me chamou a atenção um pai falando pro filho... "vai, vai, pula, pode pular"... detalhe que a criança tinha uns 5 ou 6 anos e a profundidade era de aproximadamente 4 metros. Achei o máximo, um salve ao pai que incentivou a criança a pular, enchendo o ego dela, e correu buscar um macarrão/espaguete para jogar na água
    - Ao chegarmos à 3ª parada, Ilha Comprida, fizemos nosso lanche, uma deliciosa porção de isca de peixe. Ela vem envolta em enormes folhas de acelga que poderiam, se eu tivesse pensado antes, ser dadas aos peixes
    - Sobre a Lagoa Azul: é!
    - Sobre a minha querida amada que se autodenomina velha e doente: companheira!

    Achei o máximo a dedicação da Clara. Ela realmente 'fez bonito' pra mim.

    Ily10x (heheh, acabei de inventar essa)

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