O dia seguinte amanheceu nublado. Nós íamos para Trindade, que segundo o orkut, o google e as opiniões alheias é a praia mais bonita de Paraty. Mas como tava tempo de chuva e não queríamos perder nada de Trindade, resolvemos ir pra São Gonçalo. É uma praia que fica a 25km da cidade e não é difícil chegar. Tem um estacionamentinho na beira da estrada e pagamos cincão pro carro ficar lá. Pegamos uma trilha de sei lá quantos metros e chegamos a uma praia linda linda linda, sem ondas (nem preciso mais dizer, já que todas as prais de lá são assim) e sem nada. Nada. No meio do mato, sem bar, sem camelô, sem pessoas praticamente... de lá pega-se barcos (10 reais) para as ilhas próximas, e naquele dia o barco Sofia estava fazendo viagens pra Ilha do Cedro. Quando lá chegamos não botei muita fé no lugar, Eram dois bares pequenos e simples, uma água não cristalina, mas calma, e muitos siris espalhados pela fina areia. Chegamos cedo, por isso quase não tinha gente. Pensei que fosse me entediar por lá, mas não é isso que queremos nas férias? Cansar de fazer nada? Bom, o Emiliano mal chegou e já se jogou no mar... só saiu de lá pra comer e se esconder do sol que fez lá pelas 13h. Um puuuuuta sol! E a gente achando que ia pegar chuva... sei que ficamos lá até umas 16h e não cansamos nem um pouco de ver aquela belezura toda... as pedras, as conchas, os siris amigos e os pássaros pescando peixinhos na hora do almoço. A única coisa que não gostei foi que esses barquinhos soltam muito óleo na água. Alguém devia ver isso.
No dia seguinte, finalmente, fomos pra Trindade. Amanhã eu conto.
Ninguém me entende... fico bastante na água em busca do reino do Lula Molusco. Neste dia em questão, só encontrei o bar do Sr Siri Sirigueijo.
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