terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Assim como Emiliano me lembrou nos comentários, esqueci de mencionar sobre o berne do Leo. Eu não sei se a palavra "berne" se escreve assim, já que nunca a escrevi antes, nem nunca tinha visto um, por isso perdoem essa escritora de fim de noite se estiver errado.
Acontece que Leopoldo, o meu caçulinha, é meio pancado da cabeça, e por isso as coisas sempre acontecem com ele. Já pulou em movimento de um carro, pegou doença do carrapato duas vezes, adora voltar pra casa verde de alguma merda fresca que encontrou pelo caminho e tem pavor de rojões (por isso sempre tenho em casa calmantes e salsicha em dia de jogo ou eleição).
Quando fui dar banho nele e vi um puta caroço no pescoço dele, já pensei no pior: "é tumor, é câncer e vou perder meu menino". Mas o Emiliano me acalmou dizendo ser berne.
Levamos o pequeno pra Dra Adriana e ela nos recebeu com um belo sorriso e as seguintes palavras: "vocês demoraram pra voltar dessa vez!" Mal o colocamos na maca e ela já disse que era mesmo o bichinho. Tentou espremer, mas o Leo chorou muito, então resolveu dopá-lo. Devo dizer agora que Leo, o pequeno, é viciado numa injeção. Quando pegou doença do carrapato pela segunda vez eu tive que dar uma injeção por dia durante uma semana no músculozinho dele. Na terceira dose ele já estava totalmente acostumado e feliz. Dessa vez não foi diferente, a doutora aplicou e ele já caiu pro lado. Espremeu com tanta força que logo saiu uma bicho branco e gosmento do pescocinho do meu menino. Fez uns curativos e nos mandou pra casa cheios de remédios. Naquela tarde o Leo dormiu umas quatro horas seguidas, sendo que o efeito da injeção demorava meia hora pra passar. Mas sabendo que era o Leo, e sabendo do jeito que ele é, estranhei que ele não dormiu até o dia seguinte.
Escrevi isso porque tô morrendo de saudade dos meus meninos, já que eles estão na casa dos meus sogros há três semanas. Escrevo também porque hoje abro mão de muitas coisas por eles: viagem, passeios, ficar as férias inteiras aqui em Ourinhos, entre muitas outras coisas. Já penso em comprar uma pick-up, em transformar meu terreno em um grande canil, tudo por eles. Pode ser estranho pra algumas pessoas e sei que é exagero da minha parte, mas eu amo meus pequenos e eles são minha familia lá em ASB. Faço o que for possivel pra vê-los felizes.
Pode deixar, doutora Adriana, a gente demora... mas sempre volta.

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